29 de novembro de 2009

Cordeiro de Deus

Por Maria chegamos a Jesus Cristo.

Maria leva-nos ao mistério de Cristo e ilustra sua plenitude e seu conteúdo de graça para nós, a riqueza infinita que nele nós atribui.

O Cordeiro de Deusque tira os pecados do mundo, tende piedade de nós”, que toma sobre si todo o mal que devasta o mundo inteiro e toda a história da humanidade desde as suas origens até o último de seus dias: somos assim libertados do mal e podemos reencontrar nossa identidade própria, nossa capacidade de verdade e bem e nossas possibilidades de vida.

O Cordeiro de Deus “que tira os pecados do mundo, dai-nos a paz”. Há um mundo que parece ter eliminado toda idéia de fraternidade, todo anseio de amor, compreensão e ajuda, a um mundo que parece submerso na instintividade aceita como lei proposta como liberdade e poder, Maria aponta o Cordeiro de Deus que vem curar nossas doenças e revelar-nos seu efeito mortal.

O Cordeiro de Deus “que tirais os pecados do mundo tende piedade de nós”. Livrai-nos, Senhor, de todos os males: passados, presentes e futuros, e, pela intercessão da bem-aventurada e gloriosa sempre virgem Maria, mãe de Deus, concedei-nos propício a paz em nossos dias; de modo que ajudados com o auxílio da vossa misericórdia sejamos sempre livres de todo pecado e fortalecidos contra toda tentação. Por nosso senhor Jesus Cristo, vosso filho, que sendo Deus, convosco vive e reina na unidade do Espírito santo, por todos os séculos dos séculos.

Visite o endereço eletronico:
http://sites.google.com/site/mariavirgemmae



30 de setembro de 2009

Maria no misterio de Cristo

A virgem Maria, que na anunciação do anjo recebeu o Verbo de Deus no seu coração e no seu corpo, e deu a “vida” ao mundo, é reconhecida e honrada como verdadeira mãe de Deus e do Redentor.
Remida de modo mais sublime em atenção aos méritos de seu Filho, e unida a ele por vínculo estreito e indissolúvel, foi enriquecida com a sublime prerrogativa e degnidade de ser

  • Mãe de Deus Filho, e, portanto,
  • filha predileta do Pai e
  • sacrário do Espírito Santo;

com este dom de graça sem igual, ultrapassa de longe todas as outras criaturas celestes e terrestres.

Mãe de Deus Filho, e, portanto, Maria encontra-se unida na estirpe de Adão com todos os homens que devem ser salvos; mais ainda, é “verdadeiramente mãe dos membros de Cristo...

  • porque com o seu amor colaborou para que na Igreja nascessem os fiéis, que são os membros daquela cabeça”
  • Por esta razão é também, saudada como membro super eminente e absolutamente singular da Igreja,
  • e também como seu protótipo e modelo acabado da mesma, na fé e na caridade;
  • e a Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, honra-a como mãe amantíssima, dedicando-lhe afeto de piedade filial;

Veja texto completo no endereço:

http;//sites.google.com/site/mariavirgemmae

11 de agosto de 2009

Vocação sacerdotal

Vocação sacerdotal do discípulo cristão

Pesquisa de Anadir D`Agostin
email: a.agostin@gmail.com

“Sómente Cristo é o verdadeiro sacerdote, os outros são seus ministros”.
(Catecismo 1544)


O discípulo cristão católico não poder ficar de fora, alheado pela leigueice do saber. Por isso, partindo da doce realidade: Batismo fonte de todas as vocações vamos estudar um pouco a respeito da vocação sacerdotal.

Toda a Igreja é um povo sacerdotal.

Graças ao Batismo, todos os fiéis participam no sacerdócio de Cristo.

Esta participação chama-se «sacerdócio comum dos fiéis».

Na base deste sacerdócio e ao seu serviço, existe outra participação na missão de Cristo: a do ministério ordenado – conferido pelo sacramento da Ordem, cuja missão é servir em nome e na pessoa de Cristo-Cabeça no meio da comunidade (Catecismo 1591).

O sacerdócio que todo discípulo cristão vivencia – quer no ministério não ordenado – outrossim no ministério ordenado - é uma manifestação crística no seu viver (cf. Gl 2,20):

Gl 2,20 - Eu vivo, mas não eu: é Cristo que vive em mim. Minha vida atual na carne, eu a vivo na fé, crendo no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.

  • Eu vivo, mas não eu: é Cristo
  • Eu ensino, mas não eu: é Cristo
  • Eu escrevo, mas não eu: é Cristo
  • Eu abençôo, mas não eu: é Cristo
  • Eu curo, mas não eu: é Cristo
  • Eu acolho, mas não eu: é Cristo
  • Eu visito, mas não eu: é Cristo
  • Eu perdôo, mas não eu: é Cristo
  • Eu reino, mas não eu: é Cristo

O sacerdócio batismal é a manifestação de Cristo em mim.
A manifestação sacerdotal é sempre – condição sine qua non – condição sem a qual não pode ser – manifestação de Cristo único sacerdote que vive em mim.

Veja pesquisa completa no endereço;

http://sites.google.com/site/sacerdotesprofetasreis

27 de julho de 2009

O Desenvolvimento humano no nosso tempo

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Pontificou Bento XVI na encíclica "Caritas in veritate":
Um dos aspectos mais evidentes do desenvolvimento atual é a importância do tema do respeito pela vida, que não pode ser de modo algum separado das questões relativas ao desenvolvimento dos povos.

  • Trata-se de um aspecto que, nos últimos tempos, está a assumir uma relevância sempre maior, obrigando-nos a alargar os conceitos de pobreza e subdesenvolvimento às questões relacionadas com o acolhimento da vida, sobretudo onde o mesmo é de várias maneiras impedido.
Não só a situação de pobreza provoca ainda altas taxas de mortalidade infantil em muitas regiões, mas perduram também, em várias partes do mundo, práticas de controle demográfico por parte dos governos,
  • que muitas vezes difundem a contracepção e chegam mesmo a impor o aborto.
Nos países economicamente mais desenvolvidos, são muito difusas as legislações contrárias à vida, condicionando já o costume e a práxis e contribuindo para divulgar uma mentalidade antinatalista que muitas vezes se procura transmitir a outros Estados como se fosse um progresso cultural.
  • Também algumas organizações não governamentais trabalham ativamente pela difusão do aborto,
  • promovendo nos países pobres a adoção da prática da esterilização, mesmo sem as mulheres o saberem.
  • Além disso, há a fundada suspeita de que às vezes as próprias ajudas ao desenvolvimento sejam associadas com determinadas políticas sanitárias que realmente implicam a imposição de um forte controle dos nascimentos.
  • Igualmente preocupantes são as legislações que prevêem a eutanásia e as pressões de grupos nacionais e internacionais que reivindicam o seu reconhecimento jurídico.
A abertura à vida está no centro do verdadeiro desenvolvimento.
Quando uma sociedade começa a negar e a suprimir a vida, acaba por deixar de encontrar as motivações e energias necessárias para trabalhar ao serviço do verdadeiro bem do homem.
Se se perde a sensibilidade pessoal e social ao acolhimento duma nova vida, definham também outras formas de acolhimento úteis à vida social.

O acolhimento da vida revigora as energias morais e torna-nos capazes de ajuda recíproca.
Os povos ricos, cultivando a abertura à vida,
  • podem compreender melhor as necessidades dos países pobres, evitar o emprego de enormes recursos econômicos e intelectuais para satisfazer desejos egoístas dos próprios cidadãos e
  • promover, ao invés, ações virtuosas na perspectiva duma produção moralmente sadia e solidária, no respeito do direito fundamental de cada povo e de cada pessoa à vida.
Texto completo da pesquisa de Anadir D`Agostin no endereço:

26 de julho de 2009

Títulos Marianos


Natureza e fundamento do culto Mariano Exaltada por graça do Senhor e colocada, logo a seguir a seu Filho, acima de todos os anjos e homens, Maria que, como mãe santíssima de Deus, tomou parte nos mistérios de Cristo, é com razão venerada pela Igreja com culto especial.

E, na verdade, a Santíssima Virgem

Na verdade, as várias formas de piedade para com a Mãe de Deus aprovadas pela Igreja, dentro dos limites de sã e reta doutrina, segundo os diversos tempos e lugares e de acordo com a índole e modo de ser dos fiéis discipulos cristãos, têm a virtude de fazer com que, honrando a mãe, melhor se conheça, ame e gloria fique o Filho, por quem tudo existe (cf. Col. 1, 15-16), e no qual «aprouve a Deus que residisse toda a plenitude» (Cl. 1,19), e também melhor se cumpram os seus mandamentos (Lumen gentium 66).
  • é, desde os tempos mais antigos, honrada com o título de «Mãe de Deus»,
  • e sob a sua proteção se acolhem os fiéis, em todos os perigos e necessidades.
Foi sobretudo a partir do Concílio de Éfeso que o culto do Povo de Deus para com Maria cresceu admiravelmente,
  • na veneração e no amor,
  • na invocação e na imitação
  • segundo as suas proféticas palavras:
    «Todas as gerações me proclamarão bem-aventurada, porque realizou em mim grandes coisas Aquele que é poderoso» (Luc.1,48).
Este culto, sempre existiu na Igreja, embora inteiramente singular,
  • difere essencialmente do culto de adoração, que se presta por igual ao Verbo encarnado, ao Pai e ao Espírito Santo, e favorece-o poderosamente
Veja pesquisa completa no enderêço eletrônico:



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Caritas in veritate

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“O desenvolvimento humano integral na caridade e na verdade”.
Caritas in veritate
Jesus Cristo purifica e liberta das nossas carências humanas para a busca do amor e da verdade e desvenda-nos, em plenitude, a iniciativa de amor e o projeto de vida verdadeira que Deus preparou para nós.

Em Cristo, a caridade na verdade torna-se o Rosto da sua Pessoa, uma vocação a nós dirigida para amarmos os nossos irmãos na verdade do seu projeto. De fato, Ele mesmo é a Verdade
(cf. Jo 14, 6).
  • Jo 14, 6 – Jesus respondeu: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.

  • Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos a vida por meio dele.
  • Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como oferenda de expiação pelos nossos pecados.
  • Caríssimos, se Deus nos amou assim, nós também devemos amar-nos uns aos outros.
  • Ninguém jamais viu a Deus. Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nos e seu amor em nós é perfeito.
  • A prova de que permanecemos nele, e ele em nós, é que ele nos deu do seu Espírito. E nós vimos, e damos testemunho:
  • o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo.
  • Todo aquele que professa que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus.
  • E nós, que cremos, reconhecemos o amor que Deus tem para conosco.
  • Deus é amor: quem permanece no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele.

    A caridade é o dom maior que Deus concedeu aos homens; é sua promessa e nossa esperança.
Veja texto completo no endereço:


A caridade dá verdadeira substância à relação pessoal com Deus e com o próximo; é o princípio não só das micro-relações estabelecidas entre amigos, na família, no pequeno grupo, mas também das macro-relações como relacionamentos sociais, econômicos, políticos.

Para nós que somos a Igreja — instruída pelo Evangelho — a caridade é tudo porque, como ensina São  João
(cf. 1Jo 4,8.16)
1Jo 4, 8.16 – Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor.

11 de julho de 2009

Ano presbiteral

Oremos
pedindo a Deus a santificação dos presbíterose o envio de muitas vocações presbiterais.

Senhor, tu disseste-nos um dia:
 "A messe é sem confim,
mas faltam operários, para nela trabalhar".

Eu hoje te peço nos envia quem diga a ti seu "SIM"
bons presbíteros, santos missionários,
para o teu povo, para a tua Igreja ao Pai guiar.
Senhor, santifica na verdade os presbíteros teus,
para serem neste mundo sal e luz, graça e perdão;

Para que semeiem no campo ou na cidade, o reino lá dos céus,
que pelo teu amor fecundo façam nascer filhos de Deus e homens irmãos.
Senhor, pela mãe virgem Maria, entrego em tuas mãos as dores,
sofrimentos, as alegrias da minha vida inteira a ti.

Ofereço esta minha oração, por quem, em todos os momentos,
faz aos irmãos a doação total de si.
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Rainha dos Apóstolos,
rogai por nós e santificai os presbíteros.
Envia teu Espírito Senhor e renova a face da terra.
Senhor da messe, enviai operários para a vossa seara,
pois a messe é grande e os operarios são poucos.

Veja completo: Oração = Adoração a Deus
no endereço eletrônico:

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24 de junho de 2009

A esperança cristã


Esperança que Salva
É na esperança que fomos salvos diz são Paulo aos Romanos e a nós também (Rm 8,24-25):


Na esperança, nos já fomos salvos. Ver o que se espera não é esperar: como se pode esperar o que já se vê? Mas se esperamos o que não vemos é na esperança que o aguardamos.

A «redenção», a “salvação”, segundo a fé cristã, não é um simples dado ofato. A redenção é-nos oferecida no sentido que nos foi dada a esperança, uma esperança fidedigna, graças à qual podemos enfrentar o nosso tempo presente:
  • o presente, ainda que custoso, pode ser vivido e aceite, se levar a uma meta,
  • e se pudermos estar seguros desta meta,
  • e se esta meta for tão grande que justifique a canseira do caminho.
E imediatamente se levanta a questão: mas de que gênero é uma tal esperança para poder justificar a afirmação segundo a qual a partir dela, e simplesmente porque ela existe, nós fomos redimidos?
E de que tipo de certeza se trata?
O que esperança?È a resposta do ser humano à promessa divina a ser cumprida ligando assim o passado com o futuro.
  • È como a fé multiplicada pelo tempo: não simples continuidade ou constancia mas abertura ao novo.

Oração à Mãe da Santa EsperançaMaria mãe de Deus e nossa,
Mãe da Santa Esperança,
ícone da Igreja em missão
primeira evangelizadora nos inspire
com seu exemplo de fidelidade
e disponibilidade incondicional ao Reino de Deus
e nos acompanhe com sua materna intercessão.
Amém.

 
Veja texto completo no endereço eletrônico:





26 de maio de 2009

Calvário referência martirial


Texto: P.Marcos Leite Azevedo, CPAnimação Apostólica Província Passionista do Calvário
Email:
p.marcosazevedo@gmail.com



Calvário – referência martirial


“Ele tinha a condição divina, mas não se apegou à sua igualdade com Deus. Pelo contrário esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens. Assim apresentando-se como simples homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou grandemente” (Fl 2,6s).

O caminho do Calvário foi assumido por Jesus de Nazaré. No gólgota o holocausto da cruz foi consumado e a ciência da cruz – seiva da vida - foi revelada a toda humanidade na manhã gloriosa da ressurreição.
Agora a cruz é toda luz। A madeira da cruz do ressuscitado tornou-se luz de Cristo. Como cantamos: na sexta feira santa – Ecce lignum crucis. E na vigília Pascal – Eis a luz de Cristo.

Veja o texto completo no endereço:

15 de maio de 2009

8 de maio de 2009

Globalização

“ Globalização ”


Há dois mil anos, Cristo
pregou a globalização
ampla, total e irrestrita.
  • Jo 17 20-21 - Não rogo somente por eles, mas pelos que, por meio de sua palavra, crerão em mim:a fim de que todos sejam um.Como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que eles sejam um como nós.
  • Ro 12 5 - Embora muitos, somos um só corpo em Cristo e individualmente uns dos outros.
A globalização da vida,
percepção sincrética,
integração maior.
É antiga e inovadora,
foi de Cristo Redentor.

A globalização está hoje má e perversa?
Sim!Porque apóstolos de Cristo,
não souberam conduzir
de maneira global,
por inteiro ou em conjunto,
a formação da consciência
dos seres humanos,
congregando-os,
como discípulos de Cristo.
  • Jo17 9-10 - Por eles eu rogo; não rogo pelo mundo, mas pelos que me deste; porque são teus e tudo o que é meu teu e tudo o que é teu é meu, e neles sou glorificado.”
Não souberam globalizar
a multiplicidade de um assunto,
dispondo ao redor de um ponto
existente no centro do globo.
  • Daí a César o que é de César.”
    “Daí a Deus o que é de Deus.”
  • A globalização universal,
    está acontecendo em desigual,
    atingindo filhos de Deus na geral.

    Se de Deus te distanciastes,
    em teu intimo, já te corrompestes.

    O sal dos apóstolos investidos
    perdeu força, fraquejou sentido.
    Na vivência alegre e distraída
    foi negligenciada a ordem sabia
    e profunda da magna globalização।

  • Jo 17 11 - Já não estou no mundo; mas eles permanecem no mundo; e eu volto a ti।Pai Santo, guarda-os em teu nome, o que me deste, para que eles sejam um como nós।
Foram excluindo fiéis discípulos,
Cristãos congregados
pela “consagração batismal”,
relegando-os a leigos.
os filhos de Deus,

Então, o sal sem força
e desgostoso,
assim... vai conduzindo leigos.

Não poderia ser de outro jeito,
porque o sal sem forças e vacilante,
só consegue formar discípulos,
cada vez mais ignorantes,
e fiéis infiéis e sempre mais distantes.

Leigo é aquele que algo ignora
e também fica por fora;
e em determinada circunstância
se contrapõe no conteúdo e vivência.

És discípulo de Cristo,
não podes carregar rótulo
inculcado por outrem,
pelo excludente rotulador
  • Lc 16,17 – É mais fácil passar o céu e a terra do que uma só virgula cair da lei.
Sintonizada harmonia,
a globalização é necessária,
é incondicional,
de cada ser individual
para com o outro igual.
  • Amai uns aos outros assim como eu vos amei। e ao teu próximo como a ti mesmo.
Colombo – Paraná - Brasil
27 de março de 2001

19 de abril de 2009

Comunhão com Deus e com os irmãos

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A Eucaristia, centro de comunhão com Deus e com os irmãos
A realidade da Eucaristia não se esgota no fato de ser o sacramento cume da iniciação cristã.
Se o Batismo e o Crisma ou a Confirmação têm a função de iniciar e introduzir na vida da Igreja, e não são reiteráveis, a Eucaristia constitui o centro vivo e permanente, em volta do qual se congrega a inteira comunidade eclesial ou igreja.

Os diversos aspectos do sacramento da Eucaristia refletem sua riqueza inesgotável, ele é, ao mesmo tempo:

sacramento-sacrifício,
sacramento-comunhão,
sacramento-presença.

A Eucaristia é o lugar privilegiado para o encontro com Cristo vivo.

Por isso, os ministros da palavra - apóstolos dos discípulos cristãos – do povo de Deus – mediante a pregação e a evangelização mistagógica, devem esforçar-se em:

«dar à celebração eucarística dominical uma nova força, como fonte e cume da vida da Igreja, garantia da comunhão no Corpo de Cristo e convite à solidariedade como expressão do mandato do Senhor:

"Como Eu vos tenho amado, assim tambem vós deveis amar-vos uns aos outros" (Jo 13,34).

A Eucaristia é um dom imenso - por isso participamos nela, ativa e dignamente, pelo menos no domingo e nos dias de festa.
  • «a participação plena, consciente e ativa, apesar de essencialmente distinta do ofício do sacerdote ordenado, é uma atuação do sacerdócio comum recebido no Batismo»।
Tudo o que um discípulo cristão carece saber - na medida mínima - sobre "Comunhãoeclesial" no enderêço eletrônico:

19 de março de 2009

O encontro com Jesus Cristo leva à conversão

O encontro com Jesus Cristo vivo leva à conversão.

No Novo testamento, para falar de conversão é utilizada a palavra metanóia, que significa mudança de mentalidade. Não se trata só de um distinto modo de pensar em nível intelectual, mas da revisão à luz dos critérios evangélicos das próprias convicções vitais.

A esse respeito, são Paulo fala de «fé que opera pela caridade» (Gl 5,6).
Gl 5,6 — Sendo de Cristo, não importa estar ou não circucidado; o
que importa é uma fé viva ativada no amor.

Por isso, a autêntica conversão deve ser preparada e cultivada por meio da piedosa leitura da Sagrada Escritura e da prática dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia.

A conversão leva à comunhão fraterna, porque permite compreender que Cristo é a cabeça da Igreja, seu místico corpo; impele à solidariedade, por conscientizar que o que fazemos pelos demais, mormente pelos mais necessitados, é feito a Cristo.

A conversão favorece, portanto, uma vida nova, na qual não haja separação entre fé e obras na resposta diária ao chamado universal à santidade. É indispensável superar a ruptura entre a fé e a vida, para que realmente se possa falar de conversão.

Com efeito, a presença desta ruptura faz do cristianismo um fato puramente nominal. Para ser verdadeiro discípulo do Senhor, o fiel deve ser testemunha da própria fé e «a testemunha, não só com palavras mas com a própria vida».
veja texto completo em:

12 de março de 2009

Jubileu Aureo de Cecilia Rosa Lovato

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Irmã Cecília Rosa Lovato
comemorou o 50º aniversário
da Profissão Religiosa na Congregação
das Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz.

A família contou com nossa presença à Missa de ação de graças para festejar esse dia jubiloso.
O povo de Deus, nós a igreja de Colombo estamos em festa, por isso aqui reunidos agradecemos a Deus pelo “Jubileu áureo de profissão religiosa” de uma filha desta terra.

Cecília Rosa a quinta filha de uma prole de oito irmãs, é filha de João Batista Lovato Sobrinho e Ângela Arsie – Joanin e Nina, assim eram conhecidos .
Neste templo recebeu a iniciação cristã

Padre Alberto Passionista a marcou com o sinal da cruz; ungiu com o óleo dos eleitos; Com água lavou seu pecado no sangue do cordeiro; A luz de Cristo colocou ao seu alcance pela fé no mesmo Cristo.

Dom Atico Eusébio da Rocha a ungiu com o óleo do crisma.


Completando a iniciação cristã padre Alberto lhe ministrou a primeira Eucaristia, alimento de nossa fé e sustento para a caminhada.



Com saudosa alegria memoramos a infância de Cecília Rosa, não foi difícil, éramos muito unidas, partilhamos das alegrias e dos espinhos juntas.



No “Livro do Berço ao Mundo sob o olhar de Maria”, de autoria de: Anadir D`Agostin, Padre Marcos Leite Azevedo,Cp e Maria Luisa Fiorese fizemos um apanhado de sua auto biografia, assim ela se expressa:


“Passei a minha infância em casa com os meus pais, meu avô paterno e minhas irmãs. Graças a Deus, uma família bem estruturada e com bons princípios religiosos. Papai e mamãe viviam para a família. Dedicados, carinhosos, buscavam com honestidade e sacrifício oferecer-nos o necessário.


Lembro minha infância com muita saudade. Tínhamos tempo para brincar, trabalhar, estudar... Aos domingos, com papai e mamãe, normalmente fazíamos visita aos avós maternos e tios. Tudo era festa!

Mamãe que passava o dia conosco, era a quem nos repreendia e quando necessário dava-nos também umas palmadas. Tenho-a como a mãe perfeita, sem igual.


Papai um homem santo. Quem teve a felicidade de conviver com ele ou conhecê-lo um pouco, pode testemunhar isso. Tenho certeza que ambos vivenciaram com amor aquele texto do evangelho:: Porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era forasteiro e me acolheste; estava nu e me vestistes; adoeci e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. (Mt 25, 35-40).



Três fatos marcaram a minha infância. Aos seis anos o falecimento de minha irmãzinha e o nascimento da caçula e aos oito um acidente, que meus pais atribuíram a Santa Gema Galgani o milagre de eu ter sido curada.


Sou de uma família católica praticante e meus pais foram "mestres de vida" neste sentido. Rezar o terço a noite, participar da missa aos domingos e dias santos, da catequese, do mês de maio. Terço e missa com o povo da igreja faziam parte de nossa vida.

Particularmente, pertenci a cruzada Eucarística por vários anos e cumpria até com certa fidelidade o lema: "reza, comunga, sacrifica-te, sê apóstola". No final do dia fazia meu exame de consciência e marcava no folhetinho os atos positivos e os negativos também.



Tenho presente uma conversa a noite, em família. Não me lembro sobre que santo fundador papai falava e eu disse: "Acho que vou fundar uma congregação porque quero ser santa". E ele sabiamente retrucou: "Não, eles eram santos e por isso fundaram uma congregação". Essa conversa motivou-me e o pensamento de ser "irmã" voltava com certa freqüência.


Uma pequena estampa com Jesus batendo à porta e eu a apreciava quando uma de minhas irmãs me disse: "Veja Cecília Ele bate em seu coração e você não o abre.” Essa afirmação também me levou a pensar em ser irmã”.


Creio não exagerar ao afirmar que éramos muito felizes, alegres. Uma família serena que vivenciava os valores humanos e cristãos.


Batismo fonte de todas as vocações - e no interior de Cecília Rosa havia um chamado especial – discerniu entrar para o convento - e no dia 31.07.1952 no Educandário Nossa Senhora do Rosário foi recebida por Irmã Filomena Costa que mal consegue esconder as lágrimas ao presenciar a despedia das irmãzinhas.


Mana Cecília Rosa, você deixou muita saudade, você foi sempre uma menina meiga, obediente e, sobretudo humilde. Carinhosa e humana.

Cecília agraciada com uma inteligência brilhante foi estudando e se preparando, então, direcionada para uma potencialização da consagração batismal, ou seja, para vida religiosa conventual.
O convento é o lugar profético no qual a criação se torna louvor de Deus,
e o preceito da caridade, vivido concretamente, se torna ideal de convivência humana,
e onde o ser procura Deus sem barreiras nem impedimentos tornando-se referência para todos, levando-os no coração e ajudando-os a procurar Deus.
E Deus carinhosamente vai traçando a caminhada da jovem Cecília.
Sai da tua terra e vai para terra que eu te mostrar”.
Cecília rumou para Bebedouro, São Paulo. “Que distancia meu Deus” exclama Cecília Rosa.


Na adolescência teve por mestra Irmã Tomazina Costa Bontorin que foi uma verdadeira irmã-mãe.

Em 1957 fez o pré-noviciado, em fevereiro de 1958, fez-se noviça e passou a chamar-se “Irma”. Nós não pudemos ir todos, mas papai e mamãe lá estivaram.

Em 12 de fevereiro de 1959 professou “os primeiros votos religiosos – Eram exatos 50 anos atrás – meio século se passou – motivo deste jubileu.

Quanta festa e grande alegria. A consagração a Deus; a presença de familiares; a festa da congregação.

Agora: Neo professa, religiosa Passionista, nova etapa se iniciando. Neste meio século de existência Irmã Cecília Rosa se destacou, sempre, pela virtude da simplicidade e, nesta simplicidade serviu a Congregação das Irmãs Passionistas da qual se fez membro, residindo em: Colombo, Bebedouro/SP, São Paulo/Capital; Morretes/PR; Brasília/DF; São Roque/SP; Praia Grande/SP; como: - professora; diretora; superiora local; - mestra de noviças por seis anos; (eclodiram palmas) - superiora provincial por 12 anos; (mais palmas) - conselheira provincial por 16 anos. (muitas palmas) Os trabalhos e preocupações não conseguem tirar-lhe a simplicidade, alegria, a serenidade e a paz.

Mulher forte, um espírito repleto de fé e de esperança, de amor. Irmã Cecília Rosa, você foi escolhida para servir a Deus mais de perto, isto é persegui-lo nas pegadas, passo a passo.

Querida irmã, e pelo mundo vais cantando o amor de Deus,
pois escolhida estais para servir ao Senhor Por isso estamos orgulhosos e felizes. Porque você está mais próxima de Deus, sentimo-nos também, mais próximos dEle.

A família Lovato e Arsie sente-se honrada e muito agradecida a Deus por sua expressiva, abençoada e áurea existência. O coral em solo cantou solenemente: E pelo mundo vais cantando o amor de Deus, pois escolhida estais para servir ao Senhor

Todos em grande pompa cantaram

E pelo mundo eu vou cantando o teu amor - pois escolhido estou pra servir-te Senhor.

Deus fez parte da minha historia e caminha ao meu lado com carinho paterno.

Ele me escolheu para seguir mais de perto o seu filho Jesus crucificado e ressuscitado na congregação das irmas passionistas de São Paulo da Cruz. Sou Feliz e agradeço o chamado buscando servir meus irmãos e minhas irmãs, na missão que me foi confiada e onde quer que eu esteja, na certeza que sua graça nunca me faltará e que só Ele dá sentido à vida.



Colombo - Paraná - Brasil - dia 08 de fevereio de 2009

AnadirD`Agostin