11 de outubro de 2014

O segredo da felicidade


O segredo da Felicidade


Certo dia perguntaram a Jesus Cristo:

O povo de Deus, os discípulos de Cristo, aqueles de sua época, queriam saber, qual o maior, o mais importante preceito? Talvez até para se sentirem mais cômodos dentro dos parâmetros dos ensinamentos de Cristo, no reino de Deus.
MT: 12, 28-34:
O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.

E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.

Ao que lhe disse o escriba:
Muito bem, Mestre; com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro; e que amá-lo de todo o coração, de toda inteligência e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.

E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe:
Tu não estás longe do reino de Deus.

A época de Cristo, a época do Reino de Deus estava apenas sendo instituída. E não acabou. Hoje, nós somos: os “cidadãos do reino”; o povo de Deus; os discípulos de Cristo. E continuamos nos arguindo da mesma forma, que há mais de dois mil anos já passados. E a resposta de Cristo é sempre atual, e cada vez mais profunda. Quando chega ao nosso entendimento é sempre cristalina:
Ama a Deus sobre todas as coisas.

Impõe-se na interioridade do ser humano uma supremacia divina. Somos filhos de Deus, e como tal lhe devemos também a escolha hegemônica de nossa crença e fé num Deus único. De coração inteiro, de toda nossa alma, com todo o nosso entendimento e com todas as nossas forças. E Cristo continuou: E o segundo é este:
Amarás o próximo como a ti mesmo.

Neste momento Cristo revelou o segredo da felicidade. Alguns poucos superdotados na sensibilidade às coisas do "Reino" apreenderam, aprenderam, vivenciaram e foram felizes começando essa jornada de felicidade, ainda aqui na terra. É o reino de Deus acontecendo na interioridade destes seres humanos. 
 

Por parte adentremos os conceitos proferidos por Cristo 

Primeiro: Como a ti mesmo.
Cristo disse claramente que o ser humano precisa se amar. Jesus Cristo falava da auto estima.

Auto estima é o si mesmo. Hoje pensamos que descobrimos o pulo do gato, quando a metodologia científica apenas prova a veracidade de um conceito Crístico, proferido a mais de dois mil anos.

Como pode um ser humano ser gentil, amar, respeitar, desenvolver a capacidade para doar-se? Se nem ao menos se valoriza? ou sabe quem é?

Então o ser humano vai desenvolvendo, crescendo, amadurecendo e tem objetivos definidos, têm vontade própria, e sonha alto.

Com estudo, ou sem estudos, quer progredir e progride.

Também é exigente e quer par si sempre o melhor, o mais recente e atual. O mais bonito o mais confortável, o mais gostoso. Nada de mesquinharia. Tudo sempre do mais moderno e atualizado.

Quer ser bem tratado, recepcionado, aplaudido, parabenizado. É um direito que todo ser humano tem.

E todos esses valores são necessários, e fazem sentido, para cada individualidade humana.

Segundo: Preenchidos esses itens a felicidade está quase completa. Deus no céu e eu na terra.

Terceiro: Mas então porque o ser se sente tão acabrunhado e depressivo?

  • Porque essa medida que determinastes para ti mesmo, compõe somente a primeira parte do mandamento. É nessa medida que deves amar o teu próximo. Esse é o segredo da vida feliz.
Quarto. Ame o teu próximo com o mesmo ardor que objetivaste o vivenciar da existência para ti mesmo. Então, tua felicidade será completa.

17 de setembro de 2012

Diamante Passionista


 

Diamante de primeira 
 




Há vinte anos passados
Parece que foi ontem
Batíamos palmas
Elevávamos a alma.

Era uma festa áurea
ouro do melhor quilate,
uma mina,
que se tornava mística realidade.

 
Mas o que ninguém sabia
é que ali existia
algo mais,
uma outra preciosidade
da maior e mais rara qualidade,
que carecia ser descoberta
pelo tempo e pela fidelidade.


Deus o Senhor do tempo,
se fez tempo presente.
A irmã Julieta entrou
com a perseverança e a fidelidade.


Aqui estamos, hoje
setenta anos de vida cristã católica.
Mais que isso,
dedicação exclusiva para Deus.


A nossa querida Irmã Julieta
dedicou e vivenciou
com exclusividade
à perfeição de vida cristã
na Congregação das Irmãs Passionistas
de São Paulo da Cruz:

Uma vida - potencializa em Cristo,
plenificada de Cristo,
desfrutada em Cristo.

Querida irmã Julieta,
no decorrer destes setenta anos
Deus te pediu um pouco de tudo:

Primeiro,
Te concedeu alegrias impares, 
te carregou no colo.

Depois
Te pediu que renunciasse até a própria vontade,
pelo voto de obediência.

Te pediu te fizesse pobre
como aqueles que nada possuem.
Absolutamente nada.

Te pediu a integridade total e absoluta
do teu ser,
dos afetos e querências.
do teu coração de mulher.

Te pediu que abraçasse a tua própria cruz
e que o seguisse
que trilhasse nas pegadas d’Ele
subindo o monte da vida.

Estás a caminho.  
Hoje celebramos setenta anos
de vida em plenitude
porque plenificada
em Deus para Deus.
 

Querida irmã, vemos em você
um exemplo de perseverança e fidelidade
na “palavra/juramento”
empenhados para com Deus,
ainda na juventude, 
com apenas 18 anos, aproximadamente.
 

Que maravilha!
Que correspondência ao chamado divino:
A nem todos é dado a entender.

O diamante encoberto 
agora está a descoberto e lapidado.
Brilha e reluz,
encanta e seduz.

 

Testemunha o valor
de uma vida humana
caminhada lado a lado
com o divino Esposo.
Primeiro vai vende tudo o que tens
Dá-o aos pobres
Depois vem e segue-me

É a perfeição da vida Cristã
despojada de tudo e de todos
para poder absorver na plenitude
a vida em abundância, do alto,
que transcende e,
que nos identifica como filhos de Deus.


Querida irmã,
filha querida e amada por Deus
e pelos que a conhecem melhor, também.

 

Agrademos a Deus 
por nos ter dado você
e te parabenizamos porque
soubestes no teu dia-a-dia,
a exemplo de Maria,
responder sempre a Deus 
com um sim, fiat, faça-se.

 

A todos e
a cada um dos pedidos divinos,
mesmo sem apreender na sua amplitude
a total  abrangência da palavra empenhada
dissestes sim!.

 

Irmã Julieta muito obrigada,
Parabéns!
Você é um testemunho vivo
de fé fidelidade e perseverança 
na perfeição da vida cristã e Passionista.

Tremembé da Cantareira - São Paulo 14 de setembro de 2012

 

Nós que viemos de longe, parentes a amigos,
somados aos que vieram de não tão longe,
mais aqueles que residem com você 
te abraçamos. te parabenizamos
e desejamos o cêntuplo.

Anadir D’Agostin

 

 

22 de maio de 2012

Silencio e Palavra




«Silêncio e palavra: caminho de vida»



Mensagem do Papa Bento XVI para o 46º dia das Comunicações Xociais



A relação entre silêncio e palavra: dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas.


Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se, porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado.


O silêncio é parte integrante da comunicação e, sem ele, não há palavras densas de conteúdo.

{  No silêncio, escutamo-nos e conhecemo-nos melhor a nós mesmos,

{  nasce e aprofunda-se o pensamento,

{  compreendemos com maior clareza o que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro,

{  discernimos como nos exprimir.


Calando, permite-se à outra pessoa que fale e se exprima a si mesma, e permite-nos a nós não ficarmos presos, por falta da adequada confrontação, às nossas palavras e idéias.

{  Deste modo abre-se um espaço de escuta recíproca e torna-se possível uma relação humana mais plena.


É no silêncio, por exemplo, que se identificam os momentos mais autênticos da comunicação entre aqueles que se amam:

{  o gesto, a expressão do rosto, o corpo enquanto sinais que manifestam a pessoa.


No silêncio, falam a alegria, as preocupações, o sofrimento, que encontram, precisamente nele, uma forma particularmente intensa de expressão.

{  Por isso, do silêncio, deriva uma comunicação exigente, que faz apelo à sensibilidade e àquela capacidade de escuta que frequentemente revela a medida e a natureza dos laços.


Quando as mensagens e a informação são abundantes, torna-se essencial o silêncio para discernir o que é importante daquilo que é inútil ou acessório.


Uma reflexão profunda ajuda-nos a descobrir a relação existente entre acontecimentos que, à primeira vista, pareciam não ter ligação entre si, a avaliar e analisar as mensagens;

{  e isto faz com que se possam compartilhar opiniões ponderadas e pertinentes, gerando um conhecimento comum autêntico.

{  Por isso é necessário criar um ambiente propício, quase uma espécie de «ecossistema» capaz de equilibrar silêncio, palavra, imagens e sons.


Grande parte da dinâmica atual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas.


Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas.


Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente.


O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes.

{  Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana:

{  Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar?


É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.

{  No fundo, este fluxo incessante de perguntas manifesta a inquietação do ser humano, sempre à procura de verdades, pequenas ou grandes, que dêem sentido e esperança à existência.


O homem não se pode contentar com uma simples e tolerante troca de cépticas opiniões e experiências de vida:

{  todos somos perscrutadores da verdade e compartilhamos este profundo anseio, sobretudo neste nosso tempo em que, «quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais»


Devemos olhar com interesse para as várias formas de aplicações e redes sociais que possam ajudar o homem atual não só a viver momentos de reflexão e de busca verdadeira, mas também a encontrar espaços de silêncio, ocasiões de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus.


Na sua essencialidade, breves mensagens – muitas vezes limitadas a um só versículo bíblico – podem exprimir pensamentos profundos, se cada um não descuidar o cultivo da sua própria interioridade.


Não há que surpreender-se se, nas diversas tradições religiosas, a solidão e o silêncio constituem espaços privilegiados para ajudar as pessoas a encontrar-se a si mesmas e àquela Verdade que dá sentido a todas as coisas.


O Deus da revelação bíblica fala também sem palavras:

{  «Como mostra a cruz de Cristo, Deus fala também por meio do seu silêncio.

{  O silêncio de Deus, a experiência da distância do Omnipotente e Pai é etapa decisiva no caminho terreno do Filho de Deus, Palavra Encarnada.


O silêncio de Deus prolonga as suas palavras anteriores. Nestes momentos obscuros, Ele fala no mistério do seu silêncio».

{  No silêncio da Cruz, fala a eloquência do amor de Deus vivido até ao dom supremo.

{  Depois da morte de Cristo, a terra permanece em silêncio e, no Sábado Santo – quando «o Rei dorme, e Deus adormeceu segundo a carne e despertou os que dormiam há séculos» – ressoa a voz de Deus cheia de amor pela humanidade.


Se Deus fala ao homem mesmo no silêncio, também o homem descobre no silêncio a possibilidade de falar com Deus e de Deus.

{  «Temos necessidade daquele silêncio que se torna contemplação, que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar ao ponto onde nasce a Palavra, a Palavra redentora»


Quando falamos da grandeza de Deus, a nossa linguagem revela-se sempre inadequada e, deste modo, abre-se o espaço da contemplação silenciosa.

Desta contemplação nasce, em toda a sua força interior, a urgência da missão, a necessidade imperiosa de «anunciar o que vimos e ouvimos», a fim de que todos estejam em comunhão com Deus (cf. 1 Jo 1, 3).

{  A contemplação silenciosa faz-nos mergulhar na fonte do Amor, que nos guia ao encontro do nosso próximo, para sentirmos o seu sofrimento e lhe oferecermos a luz de Cristo, a sua Mensagem de vida, o seu dom de amor total que salva.

{  Depois, na contemplação silenciosa, surge ainda mais forte aquela Palavra eterna pela qual o mundo foi feito, e identifica-se aquele desígnio de salvação que Deus realiza, por palavras e gestos, em toda a história da humanidade.


Como recorda o Concílio Vaticano II, a Revelação divina realiza-se por meio de «ações e palavras intimamente relacionadas entre si, de tal modo que as obras, realizadas por Deus na história da salvação, manifestam e confirmam a doutrina e as realidades significadas pelas palavras; e as palavras, por sua vez, declaram as obras e esclarecem o mistério nelas contido» .

{  E tal desígnio de salvação culmina na pessoa de Jesus de Nazaré, mediador e plenitude da toda a Revelação.

{  Foi Ele que nos deu a conhecer o verdadeiro Rosto de Deus Pai e, com a sua Cruz e Ressurreição, nos fez passar da escravidão do pecado e da morte para a liberdade dos filhos de Deus.


A questão fundamental sobre o sentido do homem encontra a resposta capaz de pacificar a inquietação do coração humano no Mistério de Cristo.

{  É deste Mistério que nasce a missão da Igreja, e é este Mistério que impele os cristãos a tornarem-se anunciadores de esperança e salvação, testemunhas daquele amor que promove a dignidade do homem e constrói a justiça e a paz.


Palavra e silêncio. Educar-se em comunicação quer dizer aprender a escutar, a contemplar, para além de falar; e isto é particularmente importante paras os agentes da evangelização:

silêncio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da Igreja para um renovado anúncio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo.


A Maria, cujo silêncio «escuta e faz florescer a Palavra» confio toda a obra de evangelização que a Igreja realiza através dos meios de comunicação social.




15 de março de 2012

Psicologia saúde e vida


Psicologia saúde e vida



A Psicologia nos leva para dentro da alma, onde nascem os pensamentos e onde nascem os processos do comportamento e os processos da intenção de nossas intenções.

Vamos aprofundar para poder entender porque Cristo é o maior Psicólogo da humanidade.

Os processos do comportamento podem ser abertos ou fechados.

 Abertos — são aqueles processos de comportamento que todo mundo vê — visíveis a todos — São comportamentos observáveis: A maneira de falar, a maneira de comer, de rezar, a cor do cabelo, a forma de vestir — entre tantas...
 Fechados — em contraste os comportamentos fechados são aqueles que não são visíveis — invisíveis a olho nu — como, por exemplo — a bondade, a felicidade, tristeza, raiva, ciúme, dureza de coração, a misericórdia do coração.



Jesus Cristo englobando comportamentos “abertos ou visíveis” e “fechados ou invisíveis” disse a todos com simplicidade e segura assertividade, já antecipando a solução rumo ao entendimento:

Com as mesmas medidas com que medirdes sereis medidos;
Perdoai setenta vezes sete;
Tome tua cruz e me siga;
Perdoai as nossas dívidas assim como nós perdoamos os nossos devedores
Pai a tua vontade e não a minha;
Quem crer não pereça, mas tenha vida eterna.
Ide por todo mundo, proclamando a boa notícia a toda a humanidade.
Se possível afasta de mim este cálice, mas cumpra-se a tua vontade

— Algumas apenas entre tantas —



Assim o “evangelho inteiro” se constitui: um compêndio de psicologia, um código de saúde e uma fonte de vida.

O Evangelho do amor de Deus pelo homem; O Evangelho da dignidade da pessoa; O Evangelho da vida:

 são um único e indivisível Evangelho —. constitui:
 o mais completo, perfeito, e simples compêndio da profunda psicologia Crística;
 o código mais perfeito para a saúde do corpo da alma e do espírito;
 e o manual a ser seguido nos seus mínimos detalhes para já aqui nesta terra desfrutar da abundância de vida.

A psicologia de Cristo gera a saúde do corpo da alma e do espírito e a psicologia crística e a saúde geram vida em abundância.


Estar doente é deixar de viver aquele espaço de tempo doentio, pois que a doença é o caminho contrário à caminhada da vida. A psicologia de Cristo é o antídoto para a doença e a morte.


— “A vida que Deus oferece ao homem é um dom, pelo qual Deus participa algo de Si mesmo à sua criatura” (Ioannes Paulus PP II).


O evangelho se constitui “o compêndio de Psicologia” porque ninguém melhor que Jesus Cristo falou com tanta simplicidade, sobre as causas e os efeitos, as reações, as emoções e as vibrações da alma humana, dissertou com tanta assertividade, precisão, profundidade — e, numa metodologia simples, praticou uma didática inquestionável.

 “O Evangelho da vida é uma realidade concreta e pessoal, porque consiste no anúncio da própria pessoa de Jesus” (Ioannes Paulus PP II).


Cristo de tão simples, tão assertivo e tão profundo e ao mesmo tempo ao alcance de todos para muitos passou despercebido.

 Tamanha ciência e sabedoria ancoradas na razão e acolhidas pela fé —
 e porque passou despercebida à muitos estes correm atrás de axiomas e novidades de somenos importância - por não experimentarem e o sabor da vida e o gosto de viver da psicologia revelada por Cristo.


Cristo testemunhou a paixão pela vida diante do sofrimento. Aquele que quiser viver terá que carregara a própria cruz.

Pela cruz atingirá à luz humano vivente.
 È o caminho mais seguro, pois que a caminhada certamente vai acabar e,
 então a vida eterna será apenas um começo da eternidade junto de Deus Trindade.


O ser humano se revela em três níveis de precisão: as suas atitudes as suas intenções e as intenções de suas intenções.

O amor extrapola o corpo e toda a matéria para se unir à sua fonte geradora.



26 de dezembro de 2011

15 de novembro de 2011

A fé é um ato humano

A condição essencial para o crescimento espiritual.


A condição essencial, como ponto de partida para o início da caminhada na senda ou elevação espiritual é a aceitação da fé em Deus e em sua justiça como nosso Criador, Salvador e Santificador.

O mysterium Christi na sua globalidade exige a fé. É a fé que introduz o homem oportunamente na realidade do mistério revelado.

O «guiar para toda a verdade» realiza-se, pois, na fé e mediante a fé: é obra do Espírito da verdade e é fruto da sua ação nos seres humanos.

As condições decorrentes da condição essencial, portanto da fé no caminho do elevação espiritual são:

  • Acreditar que há um Deus soberano no mundo.
  • Reconhecer que embora para nós, a fé seja importante, Deus escolheu e nos deu especificamente este único caminho para a vida eterna.
  • Acreditar que devemos seguir o caminho de dar, e não o de receber.
  • Acreditar, enquanto trabalhamos “por Deus e para Deus”, que Ele aceita nosso trabalho, independente de como possa parecer diante de nossos olhos.
  • Atravessar, durante o processo de auto-evolução, duas categorias de fé acima da razão: a) proceder por meio dela, porque não temos alternativa; b) escolher segui-la até mesmo se nos tornarmos suficientemente conhecedores, de modo que não precisemos mais depender dela.

  • Saber que, se o trabalho foi feito dentro dos terrenos do egoísmo os frutos de todo êxito – que em nossa imaginação esperamos alcançar - dirigem-se ao nosso próprio prazer. Porém, quando um indivíduo ama o Deus, todos os benefícios serão alegremente entregues a Ele “Deus”, e todos os frutos de seus esforços aos outros.

Agradecer a Deus pelo passado, porque disso depende o futuro, pois o grau do preço pelo passado, o qual o indivíduo agradece a Deus é igual ao preço o qual recebe do divino.

  • É quando somos capazes de preservar e conservar a ajuda divina.
Realizar o trabalho primeiro ou primário. O Indivíduo é feliz.

  • É feliz por ter merecido receber o desejo e as habilidades de realizar até mesmo o mais leve ato espiritual no “Reino de Deus”

Metodologicamente podemos seguir uma ordem:

  • Aprender os caminhos de Deus de modo que esse aprendizado de conhecimento possa ajudar a fazer a vontade de Deus.
  • Corrigir completamente a alma (pensamentos, intenções e desejos) e retorná-la à sua identidade original.


‘À nossa imagem e semelhança’.

Reconhecer Deus, e fundir-se nele com o reconhecimento de sua soberania e perfeição absoluta
Na sua vida íntima Deus «é Amor» (cf. 1Jo 4, 8.16), amor essencial, comum às três Pessoas divinas: amor pessoal é o Espírito Santo, como Espírito do Pai e do Filho, por isso, ele «perscruta as profundezas de Deus» (cf. 1Cor 2,10), como Amor - Dom incriado.
  • 1Jo 4,8.16  Quem não ama não conheceu a Deus, já que Deus é amor.16 Nós conhecemos e cremos no amor que Deus teve por nós. Deus é amor: quem conserva o amor permanece com Deus e Deus com ele.

  • 1 Cor 2,10  A nós Deus o revelou através do Espírito. Pois o Espírito explora tudo, inclusive as profundezas de Deus.