A virgem Maria, que na anunciação do anjo recebeu o Verbo de Deus no seu coração e no seu corpo, e deu a “vida” ao mundo, é reconhecida e honrada como verdadeira mãe de Deus e do Redentor.
Remida de modo mais sublime em atenção aos méritos de seu Filho, e unida a ele por vínculo estreito e indissolúvel, foi enriquecida com a sublime prerrogativa e degnidade de ser
- Mãe de Deus Filho, e, portanto,
- filha predileta do Pai e
- sacrário do Espírito Santo;
com este dom de graça sem igual, ultrapassa de longe todas as outras criaturas celestes e terrestres.
Mãe de Deus Filho, e, portanto, Maria encontra-se unida na estirpe de Adão com todos os homens que devem ser salvos; mais ainda, é “verdadeiramente mãe dos membros de Cristo...
- porque com o seu amor colaborou para que na Igreja nascessem os fiéis, que são os membros daquela cabeça”
- Por esta razão é também, saudada como membro super eminente e absolutamente singular da Igreja,
- e também como seu protótipo e modelo acabado da mesma, na fé e na caridade;
- e a Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, honra-a como mãe amantíssima, dedicando-lhe afeto de piedade filial;
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